1.7.09

La vie

(...)

Caminhada áspera, na qual se empenhou em seguir firme, os ombros erguidos.

Do alto do patíbulo, na praça vazia, pela primeira vez lhe pesava a solidão. E os companheiros? E Taquira?

Abaixou a cabeça: esquecerão, sempre esquecemos.

Jogou longe a capa e, desnudo, ofereceu o pescoço ao carrasco.



[Do conto "Botão-de-Rosa", Murilo Rubião]





jamais esquecerei, mas já entreguei o pescoço ao carrasco.

Um comentário:

  1. ainda que decidamos entregar nosso pescoço
    ao carrasco, jamais esquecemos.


    vá para vida, meu bem!
    muito amor pra tu [:

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