(...)
Caminhada áspera, na qual se empenhou em seguir firme, os ombros erguidos.
Do alto do patíbulo, na praça vazia, pela primeira vez lhe pesava a solidão. E os companheiros? E Taquira?
Abaixou a cabeça: esquecerão, sempre esquecemos.
Jogou longe a capa e, desnudo, ofereceu o pescoço ao carrasco.
[Do conto "Botão-de-Rosa", Murilo Rubião]
jamais esquecerei, mas já entreguei o pescoço ao carrasco.
ainda que decidamos entregar nosso pescoço
ResponderExcluirao carrasco, jamais esquecemos.
vá para vida, meu bem!
muito amor pra tu [: